MEMORIAL DA BOLA - A HISTÓRIA DOS CRAQUES

Gênios da bola

 

Por Marcos Júnior Micheletti

Reinaldo, o José Reinaldo de Lima,  o maior artilheiro da história do Atlético Mineiro (fez 288 gols com a camisa do Galo) trabalha como colunista do jornal "O Tempo", de Belo Horizonte, fundou o Belo Horizonte Futebol Cultura, em parceria com uma universidade da capital mineira, e atua também na base do Galo. Reinaldo, natural da cidade mineira de Ponte Nova, onde nasceu em 11 de janeiro de 1957, encerrou sua carreira nos gramados aos 28 anos, após sofrer cinco cirurgias no joelho.

Na Copa de 1978, na Argentina, o craque foi contundido e, a então CBD, levou até um equipamento sofisticado da época  chamado Nautillus para tentar recuperar o jogador. Mesmo com todo o esforço, tanto dos médicos, quanto do próprio Reinaldo, o brilhante atacante só jogou os dois primeiros jogos. Fez o gol brasileiro no empate em  1 a 1 contra a Suécia e atuou também no empate sem gols contra a Espanha.

Embora o Galo tenha perdido a final do Brasileirão de 1980, Reinaldo teve atuações magníficas nas duas partidas. E estava sem totais condições físicas.


Na primeira partida, no Mineirão, fez o gol atleticano na vitória por 1 a 0. Na segunda, decisiva e eletrizante partida, no Maracanã, marcou os dois tentos do Galo na derrota por 2 a 0.

O centroavante também atuou no Palmeiras, Cruzeiro e na Holanda, em clubes de pouca expressão, porém não conseguiu repetir o sucesso que obteve no Galo. Reinaldo também teve momentos difíceis quando entrou em depressão e se envolveu com drogas, mas, felizmente, conseguiu dar a volta por cima.

Em 2005, o ex-deputado Reinaldo tornou-se vereador em Belo Horizonte, mas seu grande projeto de vida é tornar-se presidente do Clube Atlético Mineiro, sua paixão. Ele jamais irá se conformar som o lamentável rebaixamento do Galo para a segunda divisão ocorrido no Brasileirão de 2005.
 
Em ouutro de 2014 concorreu ao cargo de deputado federal por Minas Gerais, mas como não atingiu o número necessário de votos, não foi eleito.

Além da carreira política, é dono e técnico do BH Futebol e Cultura, que integra crianças e revela novos craques para o futebol. Também é jornalista.
 
Reinaldo está no coração dos atleticanos e de todos aqueles que gostam do futebol bem jogado, do centroavante de qualidade.

A frase que mais ouviu em sua curta, mas fantástica jornada nos gramados, foi:
"Rei, Rei, Rei, Reinaldo é nosso Rei".

Obrigado por tudo o que você fez pelo futebol, Reinaldo!
 
ABAIXO, VÍDEO COM UMA SELEÇÃO DE GOLS E GRANDES JOGADAS DE REINALDO

E-mail que recebemos de Reinaldo, em 21 de fevereiro de 2010
De: Vereador Reinaldo Lima [mailto:ver.reinaldolima@cmbh.mg.gov.br]
Enviada em: domingo, 21 de fevereiro de 2010 20:40
Para: eliana@terceirotempo.com.br
Assunto: Dados sobre Reinaldo Lima
Milton seguem alguns dados sobre mim,
José Reinaldo de Lima, O REI, é um dos maiores centroavantes da historia do futebol brasileiro. Nascido em 11 de janeiro de 1957, em Ponte Nova, interior de Minas Gerais, começou a jogar  em sua cidade natal defendendo o Clube 1º de Maio. Devido ao sucesso como jogador o jovem Reinaldo veio a Belo Horizonte, aos 14 anos para vestir a camisa do Clube Atlético Mineiro.
 No Galo Mineiro permaneceu por 14 anos (1971 a 1985), conquistando 8 campeonatos Mineiros com a camisa alvinegra.
Marcado por uma genialidade inconfundível, foi o artilheiro do Brasileiro de 1977, quando marcou 28 gols e ganhou destaque seguindo para a Seleção Brasileira. Reinaldo disputou 37 partidas pela Seleção e marcou 14 gols. Desde 1976 mostrou interesse pelas questões políticas, e já praticava demonstrando sua insatisfação com seu gesto revolucionário de punho cerrado.
Até 1985, Reinaldo encantou os atleticanos, que vibraram com seus 257 gols com a camisa alvinegra. Em 1977 alcançou a media de 1,56 gols por partida, no campeonato brasileiro, recorde que se mantém até os dias de hoje.
O grande talento do craque só foi ofuscado pela truculência dos adversários e pelas seguidas  cirurgias. Chegou a marcar 386 gols em sua carreira, apesar das seguidas contusões.
O craque ainda atuou pelo Palmeiras, Hacken de Gotemburgo, da Suécia, no Telstar da Holanda e no Cruzeiro.
 Após encerrar sua carreira no futebol, ingressou na política, tornado-se de

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